sábado, 11 de junho de 2011

Exposição (CO) EXISTÊNCIA

"O barro toma a forma que você quiser
você nem sabe estar fazendo apenas o que o barro quer."
(Paulo Leminski)
Na mostra (Co) Existência oito artistas de Santa Catarina dialogam numa mesma linguagem: a cerâmica.




Foi um prazer e um grande aprendizado fazer a curadoria desta exposição com Mia Avila e Belíria.
São trabalhos contemporâneos que remetem a existência, à vida.      
A vida vista a partir de seu primeiro sopro, na sua fragilidade, assim são os trabalhos da artista
Ilca Barcelos





A formação acadêmica como bióloga, confere à sua produção artística a expressão da própria vida. Na série “fósseis” Ilca relata “A temática que perpassa no conjunto de meu trabalho é a pulsação da vida, do mundo biológico. Busco, portanto, a inspiração em estruturas vitais ligadas ao germinar da vida, ao brotar. São estruturas aparentemente frágeis e tênues, mas que condensam em si a capacidade do devir, do tornar-se algo, do modificar-se”.








No mesmo sentido, a proposta de Roseli Moreira traz o desencadeamento do porvir, da transmutação, do ser que se renova.





Rosângela Rosa com sua serie “livros”, aponta para os registros que se fez ao longo da história da humanidade sobre a existência dos seres vivos, as coisas percebidas e a ordem humana das idéias e das ciências. Ainda desta artista pote Mãe remete ao útero e a procriação. 





Já as obras de Myllene Albuquerque e Vanda kair; Bolsa e Receptáculo focam o sentido da existência sob uma perspectiva social. O que guardaríamos nesta existência? O que é relevante para um e supérfluo ou descartável para outro.




Sara Ramos também tece um pensar sobre a existência humana com as obras: Você tem fome de que? E Oferenda. As obras nos fazem pensar sobre a maneira com que percebemos a realidade ou como somos tocados por ela, de como cada ser pensante atua neste jogo de emoções, sentimentos, formas e cores que é a vida humana.





As Gotas de Sâmya GAC Leite, remetem à idéia da coletividade, de harmonia e sintonia entre as partes para formar um todo harmonioso e equilibrado. Já os tripticos, são estilizações de sutiãs, que nos lembram o aleitamento materno, o prover a vida.



As obras de Solange Simas potencializam toda sua sensibilidade ao retratar o mundo por ela observado. Suas instalações causam impacto pelas representações e significantes que tornam o leitor da obra elemento essencial do texto artístico. Avessa a alternativas prontas, Solange denuncia os modos de alienação social. Em sua obra ”não é isso”, provoca uma interrogação critica e alerta sobre como as imagens da mídia moldam a imaginação do espectador. 












Foi uma noite maravilhosa! Parabéns a todas as expositoras e também as amigas Mia e Belíria.



Mia, Sara, Gardinha, Millene, Sâmia, Rosângela, Eu, Vanda, Ilca e Solânge.



2 comentários:

  1. Gogo
    Gostei muito da seleção dos trabalhos e da curadoria da exposição Co-existência. Vernissage foi muito ESPECIAL! PARABENIZO a equipe pela organizaçao e divulgaçao da mostra,pela presença do público e pelas atividades artísticas.Bjos pra você e para a Mia.

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  2. Meeeu Deus!! Amei! Amei! Amei!!Tudo lindo! Parabéns!!

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